O dia era chuvoso e frio, em uma sexta-feira a escola estava monótona e chata. Surge a idéia: _ Vamos fugir?
_ Para onde? – Pergunta Tom.
_ Ah, sei lá. Vamos para o centro da cidade e lá pegamos algum ônibus para algum lugar. – Respondeu Sophia, completamente elétrica e agitada pela idéia que acabara de ter.
_ Ta vamos...
Então se despediram de Rachel, que não pode ir por conta de uma prova. Colocaram o jaleco da escola federal na qual estudavam juntos há quase um ano e tomaram um ônibus rumo a parte central da pequena cidade. Durante o percurso decidiram ir para um shopping que ficava na cidade vizinha. Desceram do ônibus em que estavam e se dirigiram para o ponto do ônibus intermunicipal e o tomaram. A viagem demoraria por volta de uma hora, então os dois foram conversando, Sophia falava de como havia sido sua festa de 15 anos e sobre como era sua relação com o pai e sobre coisas típicas de pessoas que buscam se conhecerem. A viagem passou tão rápido que Tom nem percebia a hora que passava, até que Sophia com um olhar assustado e um rosto confuso diz:
_ Acho que já passamos do ponto que era pra soltar.
Tom se assusta, afinal não sabia chegar ao tal shopping.
_ Pergunte a cobradora! – Sugeriu Sophia.
E Tom o fez. O ponto onde deveria descer era o seguinte. Todos então respiraram aliviados, levantaram, puxaram a sirene e desceram do ônibus.
Os dois, como dois típicos adolescentes que fogem da escola com pouco dinheiro no bolso, ficam dando voltas no shopping, vendo vitrines e observando se as pessoas que passam em volta são bonitas ou feias.
Tom observa que o elevador do shopping era externo, e de vidro, daqueles que dá pra ver a altura em que se está, e começa com a insistente idéia de andar no elevador, como uma criança que quer andar em um brinquedo no parque. Então eles foram e subiram do primeiro ao terceiro andar. Chegaram à praça de alimentação.
_ Comeremos fast-food ou algo quente?
_ Ah Sophi, sei lá, você é quem sabe.
_ Então vamos tomar café expresso e comer pão de queijo, porque o dia está frio.
_ Está bem.
Os jovens se dirigiram até uma pequena cafeteria, Coffee Express, fizeram o pedido e se sentaram. A cafeteria ficava no meio da praça de alimentação, e era quadrada, o balcão era de granito e haviam bancos de bar em volta. O pedido chegou e eles começaram a conversar. Tom não pode deixar de perceber que o gerente do estabelecimento era um encanto e Sophia não pode deixar de comentar sobre o menino de olhos claros que estava no balcão adjacente.
Conversas, confissões, histórias, observações e risos, muitos risos.
Sophia e Tom acabaram os cafés e deram mais uma volta no shopping, e encontraram uma loja de livros e CDs, entraram e ficaram lá um tempo, folheando clássicos e novidades e vendo álbuns antigos e alguns até raros. Saíram da loja.
_ Tom vem comigo que eu quero te mostrar uma coisa.
_ Ta bem Sophi, vamos.
A garota levou Tom até o estacionamento que ficava na cobertura do prédio, a uns cinco andares, e o mostrou a vista. Tom ficou encantado. A rua vista daquela altura até parecia que era tranqüila e quieta, o vento frio soprava mais forte e o céu nublado parecia mais perto naquele momento.
_ Sophi, isso aqui é incrível.
Dizia Tom com um ar de surpreso.
_ É eu sei disso.
De repente um guarda aparece:
_ Perdoem-me, mas não é permitido ficar transitando pelo estacionamento.
_ Sim senhor, já vamos. – Respondeu Tom, com o rosto desapontado.
Voltaram para dentro do shopping e encontraram uma porta lateral, onde havia uma espécie de canteiro que servia muito bem como banco. Sentaram ali e ficaram ouvindo música do Ipod de Tom.
_ Sophia temos que voltar, nós prometemos a Rachel que voltaríamos para a escola a tempo de encontrarmos com ela.
_ É verdade vamos, já são quatro horas.
Levantaram e desceram à rua lateral do shopping, ainda em baixo de chuva fina.
_ Sophia os cigarros de cereja estão aí?
_ Estão sim.
_ Me dá um?
Sophia tira da bolsa o maço de L.A Cherry e o isqueiro. Um cigarro para cada um, eles acende e o cheiro meio doce logo sobe. Aceleraram o passo para fugir da chuva que apesar de fina era insistente. Chegaram ao ponto e ficaram lá aguardando uns cinco minutos até que tomaram o ônibus de volta.
_ Tom você nunca foi a minha casa não é.
_ É
_ Esse ônibus passa lá perto, te levo lá pra você aprender o caminho.
_ Tudo bem.
E mais uma hora de viajem de volta. Novas conversas e novos risos. Então finalmente chegaram à casa de Sophia. A empregada ainda estava lá fazendo seu trabalho. Sophia mostrou o álbum de 15 anos e a casa em geral.
O celular de Sophia toca, era Rachel.
_ Sophia onde vocês estão? Eu estou esperando há uma hora.
_ Já estamos chegando Rachel, eu juro.
_ Então ta...
Os amigos então saíram da casa de Sophia, e como a chuva havia parado, foram andando para a escola, o percurso demoraria uns dez minutos.
Quando chegaram lá, encontraram Rachel esperando junto com John e todos sentaram e ficaram conversando até o finalzinho da tarde, quando todos decidiram que já era hora de ir para suas casas. O ônibus de Rachel foi o primeiro, depois o de Sophia, Tom e John foram tomar o trem.
--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--.--
Olá queridos.
Texto sobre a sexta-feira, 14 de março de 2008. Um dia em que não fiz nada de incrível, mas que me diverti como nunca. [ ^.~ ]
_ Para onde? – Pergunta Tom.
_ Ah, sei lá. Vamos para o centro da cidade e lá pegamos algum ônibus para algum lugar. – Respondeu Sophia, completamente elétrica e agitada pela idéia que acabara de ter.
_ Ta vamos...
Então se despediram de Rachel, que não pode ir por conta de uma prova. Colocaram o jaleco da escola federal na qual estudavam juntos há quase um ano e tomaram um ônibus rumo a parte central da pequena cidade. Durante o percurso decidiram ir para um shopping que ficava na cidade vizinha. Desceram do ônibus em que estavam e se dirigiram para o ponto do ônibus intermunicipal e o tomaram. A viagem demoraria por volta de uma hora, então os dois foram conversando, Sophia falava de como havia sido sua festa de 15 anos e sobre como era sua relação com o pai e sobre coisas típicas de pessoas que buscam se conhecerem. A viagem passou tão rápido que Tom nem percebia a hora que passava, até que Sophia com um olhar assustado e um rosto confuso diz:
_ Acho que já passamos do ponto que era pra soltar.
Tom se assusta, afinal não sabia chegar ao tal shopping.
_ Pergunte a cobradora! – Sugeriu Sophia.
E Tom o fez. O ponto onde deveria descer era o seguinte. Todos então respiraram aliviados, levantaram, puxaram a sirene e desceram do ônibus.
Os dois, como dois típicos adolescentes que fogem da escola com pouco dinheiro no bolso, ficam dando voltas no shopping, vendo vitrines e observando se as pessoas que passam em volta são bonitas ou feias.
Tom observa que o elevador do shopping era externo, e de vidro, daqueles que dá pra ver a altura em que se está, e começa com a insistente idéia de andar no elevador, como uma criança que quer andar em um brinquedo no parque. Então eles foram e subiram do primeiro ao terceiro andar. Chegaram à praça de alimentação.
_ Comeremos fast-food ou algo quente?
_ Ah Sophi, sei lá, você é quem sabe.
_ Então vamos tomar café expresso e comer pão de queijo, porque o dia está frio.
_ Está bem.
Os jovens se dirigiram até uma pequena cafeteria, Coffee Express, fizeram o pedido e se sentaram. A cafeteria ficava no meio da praça de alimentação, e era quadrada, o balcão era de granito e haviam bancos de bar em volta. O pedido chegou e eles começaram a conversar. Tom não pode deixar de perceber que o gerente do estabelecimento era um encanto e Sophia não pode deixar de comentar sobre o menino de olhos claros que estava no balcão adjacente.
Conversas, confissões, histórias, observações e risos, muitos risos.
Sophia e Tom acabaram os cafés e deram mais uma volta no shopping, e encontraram uma loja de livros e CDs, entraram e ficaram lá um tempo, folheando clássicos e novidades e vendo álbuns antigos e alguns até raros. Saíram da loja.
_ Tom vem comigo que eu quero te mostrar uma coisa.
_ Ta bem Sophi, vamos.
A garota levou Tom até o estacionamento que ficava na cobertura do prédio, a uns cinco andares, e o mostrou a vista. Tom ficou encantado. A rua vista daquela altura até parecia que era tranqüila e quieta, o vento frio soprava mais forte e o céu nublado parecia mais perto naquele momento.
_ Sophi, isso aqui é incrível.
Dizia Tom com um ar de surpreso.
_ É eu sei disso.
De repente um guarda aparece:
_ Perdoem-me, mas não é permitido ficar transitando pelo estacionamento.
_ Sim senhor, já vamos. – Respondeu Tom, com o rosto desapontado.
Voltaram para dentro do shopping e encontraram uma porta lateral, onde havia uma espécie de canteiro que servia muito bem como banco. Sentaram ali e ficaram ouvindo música do Ipod de Tom.
_ Sophia temos que voltar, nós prometemos a Rachel que voltaríamos para a escola a tempo de encontrarmos com ela.
_ É verdade vamos, já são quatro horas.
Levantaram e desceram à rua lateral do shopping, ainda em baixo de chuva fina.
_ Sophia os cigarros de cereja estão aí?
_ Estão sim.
_ Me dá um?
Sophia tira da bolsa o maço de L.A Cherry e o isqueiro. Um cigarro para cada um, eles acende e o cheiro meio doce logo sobe. Aceleraram o passo para fugir da chuva que apesar de fina era insistente. Chegaram ao ponto e ficaram lá aguardando uns cinco minutos até que tomaram o ônibus de volta.
_ Tom você nunca foi a minha casa não é.
_ É
_ Esse ônibus passa lá perto, te levo lá pra você aprender o caminho.
_ Tudo bem.
E mais uma hora de viajem de volta. Novas conversas e novos risos. Então finalmente chegaram à casa de Sophia. A empregada ainda estava lá fazendo seu trabalho. Sophia mostrou o álbum de 15 anos e a casa em geral.
O celular de Sophia toca, era Rachel.
_ Sophia onde vocês estão? Eu estou esperando há uma hora.
_ Já estamos chegando Rachel, eu juro.
_ Então ta...
Os amigos então saíram da casa de Sophia, e como a chuva havia parado, foram andando para a escola, o percurso demoraria uns dez minutos.
Quando chegaram lá, encontraram Rachel esperando junto com John e todos sentaram e ficaram conversando até o finalzinho da tarde, quando todos decidiram que já era hora de ir para suas casas. O ônibus de Rachel foi o primeiro, depois o de Sophia, Tom e John foram tomar o trem.
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Olá queridos.
Texto sobre a sexta-feira, 14 de março de 2008. Um dia em que não fiz nada de incrível, mas que me diverti como nunca. [ ^.~ ]
Beijos a todos.
E um super beijo para meu o meu amigo Luis. =)
4 Análises:
Hehehehehehehehe
Matando aula... matando aula...
Fiz muito isso quando fazia o 2° grau em sao luis. As vezes me dava um remoço... minha irmâ gêmea tão dedicada... e u indo para um bar pertinho tomar chop e jogar sinuca.
Época em que fumava escondido e descobrindo o sexo, era tão divertido... rsrsrsrsrsrrs
Grande beijo!!!!
Esses dias parecem não ser nada d+, mas como eu digo, coisas simples sempre são as melhores que existem!
Bjus Linda!
esse eh um texto q quando eu estiver adulta me fará lembrar dessa grande epoca. melhor ainda eh saber q faço parte da sua adolescencia e espero tbm fazer parte da sua e nossa maturidade.(tbm espero q vc escreva muitos livros e ganhe dinheiro, pq vc leva jeito).
te adoro....
Matar aula pra ir no shopping nao é boa coisa rs
Se for pra namorar ou pra ficar no meio da natureza, tudo bem rs
às vezes ficar sem fazer nada é o melhor que tem
ficar com os amigos ou com alguém, só ali, se falar ou fazer nada
só estar ali!!!
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