Confissões em um Divã

O verdadeiro esconderijo de meus devaneios

5:52 PM

Não é.

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Eu sinto falta do que nunca vi, do que nunca vivi, do que nunca senti. Sinto o cheiro de algo que não existe, que ainda não foi inventado, que ainda não pensei, nem imaginei. Meu coração bate em desespero por algo que não é, que não respira, que não surge, nem some. Sinto a ausência do que quero e não existe. Ou do que existe e eu não aceito. É sem importância.

O cotidiano atormenta, a incessante reprise da mesma cena enjoada, a falta de cansaço ou excesso dele, as mesmas melancolias dramáticas e insossas. Semana passada havia cor no horizonte, hoje o passado é preto e branco. E ainda vale a pena. Ou será que tudo não é colóquio sonolento para acalentar o bovino, e será que tudo não passa de um nada sem importância, que logo se esvairá em lembranças de pequenos flashes dos momentos de sorrisos dados sem motivo ou com algum? E ainda vale a pena?

Já não é nítido se há motivo para continuar ou não. Mas há temor. E o temor vale como motivo? De que adiante ter o que não ser quer nas mãos? E adianta ter nada nelas? E quando o que se quer não há?

Perguntas que não fazem nexo. Perguntas que não deveriam ser feitas. E que só para o simples, desgostoso e tentador auto-tormento repito incessantemente a cada noite de insônia. Só pra ter o prazer - meio mórbido, admito – de ouvir a alma gritar e explodir em letras e palavras e textos e histórias que nunca deveriam ter existido, que nunca deveriam ser contados, que deveriam continuar em segredo escondidos dentro de um baú velho e empoeirado em um canto escuro qualquer. Mas faço a questão de lançá-los a luz só para o prazer egoísta de tornar real – mesmo que por pouco tempo – o que eu quero e desejo, aquilo que não existe, aquilo que nunca foi. E depois, com algum pesar, talvez, vê-lo novamente esmorecer e sumir, para que eu novamente possa fazer-lhe ser.

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- Você entendeu?

Beijooos!

9:27 PM

Hoje, tanto faz...

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Hoje eu nada quero... Passaria bem essas próximas horas com meus pobres vícios: Uma xícara de café bem quente, bem forte e meio amargo e ao lado um cigarro, bem aceso, bem fraco e meio doce. Talvez um amigo que compartilhasse os vícios e o silêncio, ou uma boa música qualquer. Tanto faz.

Hoje passaria bem sem ouvir ninguém além de minha alma. Sem fazer nada, além de transcrevê-la, entendê-la e no final da tarde abandoná-la em um canto qualquer dentro de mim.
Esse hoje poderia passar em branco, indiferente, sem nada. Hoje, isso não teria importância. Quem me abrigaria a fazer de cada momento algo memorável, quando o ato de não fazer nada também é uma ação? Quem disse que para um segundo ser importante é necessário acontecer algo durante ele?

Hoje eu nada quero... Esse hoje é importante, mas sou indiferente a ele. Triste isso, não? Não. Fazer nada também é uma ação.Hoje, minha alma reclama sinceridade de mim e conflitos internos, pede por novas paixões e alguma loucura, diz que deseja gritar, nem que seja por uma pouca coisa sem nexo, implora pelo novo, que nunca surpreende, por uma velha novidade qualquer.

Hoje, o tempo passa disforme, inconstante, tal como eu... Mas hoje, a isso, não farei menção, porque hoje tudo é indiferente, porque, hoje, eu nada quero.


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Há tempos não postava algo assim,
acho que o blog tá voltando pros eixos,
apesar de não haver uma diretriz certa pra ele,
afinal, em um divã se diz o que vem na mente,
meus verdadeiros devaneios não andavam mais por aqui...
Beijos!

10:49 PM

Um Cigarro

Mais um devaneio de Thaise de Melo |



Então venha
Não escute o que digo
Me tome nos braços
Desfaça seus laços
Faça o que eu preciso

Uma noite e nada mais
A eternidade pode ser fugas
Eu juro que não quero teu abrigo
Fique quieto e venha comigo

Quando a luz vier à tona
O desejo terá ido
Teu corpo voltará a ser proibido
Então me esqueça...
Foi apenas mais um cigarro.



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O poema... Sim! É um devaneio

E daqueles longes e longos.

Beijoos!



Ps: Saudades do meu canto.

12:37 PM

Burrada

Mais um devaneio de Thaise de Melo |




- Não posso mais viver sem você! Isso é fato. Droga! Como pude deixa acontecer? Logo eu que não gosto de depender de ninguém, fui depender de você para ser feliz. Como fui burra de me deixar encantar por esse seu jeito quieto, calmo, por essa sua voz baixa, esse sorriso bobo, esse abraço quente. Eu sou uma imbecil mesmo! Ser fisgada por alguém completamente diferente de mim, que não gosta de nada que eu gosto, que não repara em nada, que de repente diz tudo que eu precisava ouvir e me deixa com cara de boba e um sorriso que não se desfaz facilmente. Ainda não acredito que fui cega o suficiente para não enxergar que sempre sentia falta do teu calor e da tua voz, que me perdia pensando em teus beijos, e que a falta deles me fazia adoecer. Fui tola e acabei acreditando arduamente em todas as tuas juras e promessas e agora já não consigo deixá-las. Ta vendo no que deu? Acabei como uma dependente, como uma burra, cega, tola, como uma menina completamente apaixonada.

E depois de ela ter dito tudo isso aos berros e com um tom de desespero, ele riu o sorriso mais sacana e disse:
- Eu te amo, sabia.


**--**--**--**--**--**--**--**--**--**--**--**--**

- Você já fez essa burrada?

Beijos.

12:46 AM

Para a volta

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Quando voltar
Dê-me teu abraço mais apertado
Teu sorriso mais safado
E teu beijo mais molhado

Chegue como se nunca tivesse ido
Diga que eu sou teu melhor partido
Confesse que não vive sem meu abrigo
E, assim, desperte todo libido

Esqueça o que não é permitido
Se atire sem pensar no perigo
Lembre-se do que foi prometido
E só depois, podes voltar ao meu coração.

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Tirando as teias de aranha...
Esse poema me lembrou aqueles sambas beem antigos...

10:43 PM

Caçadores de Tristezas

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Escritores são criaturas lúdicas porque precisam de algo involuntário para fazer sua arte, precisam da voz da alma, mas a alma se expressa de diferentes formas e é de falar pouco e com poucos. Há almas que para falarem basta um cigarro, um pouco de silêncio. Outras precisam de um certo alguém. Entretanto, há almas que só falam pelas lágrimas, e os que as possui, sempre terminam como caçadores de tristezas. A alma dos caçadores de tristezas só falam quando doem, e eles só escrevem quando tudo parece terminado, e quando acontece, gera alívio. O caso sério acontece quando estes estão alegres, satisfeitos, plenos, a alma emudece, se encolhe, parece até que some, dificilmente há uma boa expressão da parte do artista. Então eles começam a “procurar” a tristeza, porque sentem a necessidade de escutar a alma novamente. Pode parecer insano aos que não entendem, súbitas irritações, buscas pela perfeição inexistente, insatisfação com tudo, auto-abandono, distanciamento... Até a alma voltar a gritar e o escritor conseguir sentir todo o pesar se esvair, sentir a leveza novamente. Os caçadores de tristezas tentam o equilíbrio e se prendem a um limbo, entre a felicidade e a tristeza oscilando entre tentar viver e ouvir a alma, sem se entregar. Mas não pense que os caçadores de tristeza gostam de ser triste, acontece que a alma deles fala um idioma diferente de todos os outros.

11:11 PM

Perto do mar

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


No último final de semana eu viajei para Saquarema, para o chalé de uma amiga da minha mãe. Já fazia oito anos que eu não ia aquele lugar. O chalé fica distante da praia uns 20 metros. Eu já tinha me esquecido como era ficar tão perto do mar. Voltei daquele lugar com a cabeça pensando sobre eu e o mundo e sobre o mundo.

Domingo (meu aniversário, diga-se de passagem) durante a tarde resolvi sair para andar, acabei indo andar na areia da praia, e ás vezes chegava perto do mar para sentir a água nos pés. O dia estava com o céu das 4 da tarde limpo, mas com um vento gelado, a água do mar estava quente e a praia só não era vazia completamente por conta de uma ou outra pessoa que passava se exercitando, em resumo a praia estava perfeita, ao menos para mim, praia só é boa no inverno ou às 6 da manhã no verão. Pois bem, eu fique andando pela praia ouvindo algumas mpb’s no celular e pensando como era bom sentir a areia fina e fria nos pés, no primeiro momento que coloquei o pé naquela areia me veio de súbito uma emoção que meus olhos se encheram de água. Conforme eu andava alternava o olhar entre a areia, o céu, a estrada e o mar, e cada vez que eu olhava o mar me surpreendia como se fosse a primeira vez que via aquelas ondas, aquela espuma, aquele azul, aquela linha onde ele parece tocar o céu e se torna infinito. Então comecei a pensar sobre como aquelas horas estavam sendo perfeitas para mim, até mais perfeitas do que se estivesse calor, a praia cheia de um monte de gente falando e bebendo, àquelas horas estavam sendo perfeitas porque eram apenas eu e a natureza, lembrei o quanto a natureza me faz bem, e o quanto eu preciso estar perto dela, lembrei que quando eu tinha uns 8 ou 9 anos eu pedia licença ao mar para entrar nele, como se o mar fosse vivo, como em sinal de respeito a tudo aquilo que era tão superior a mim. E lembrei, então, que era o meu aniversário, que eu estava crescendo, e fiquei com medo de crescer e esquecer essa necessidade, como eu quase tinha feito, de esquecer que eu fico triste quando passo muito tempo longe da natureza pura, de esquecer a importância e a simplicidade e a perfeição de tudo aquilo, de crescer e me atolar com todas as minhas responsabilidades e desejos e nunca mais largar tudo em casa para ir andar descalço na areia da praia em uma tarde de inverno. Senti meu coração ficar pequenininho de medo, mas então uma onda do mar, um pouco maior do que as outras, molhou meus pés e eu olhei para o mar e foi como se ele dissesse “eu sempre vou estar aqui” e então eu percebi que só iria depender de mim.

12:57 AM

Último cigarro

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Quando foi

Deixou como lembrança

O último cigarro.

Tolo.

Acabei de apagar tua última recordação.


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Revirando papéis antigos (nem tanto quanto a palavra sugere), achei esse poema.
Eu gosto bastante desses poemas mais curtinhos, e como quase nunca escrevo um, resolvi postar essa proesa.

Beijos a você!

11:10 PM

Relatos de uma Blogueira

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Bem, meu nome é Thaise e eu escrevo desde de... Não lembro. Eu comecei devagar, porque uns amigos mais velhos faziam, no início era uma forma de colocar pra fora tudo o que eu não tinha coragem de dizer, em seguida comecei a usar mais vezes, passou a ser uma forma de ordenar os pensamentos e me acalmar, depois não teve mais jeito, era sempre, durante as aulas, nos dias de tédio, no meio de minhas insônias, comecei a imaginar e devanear e não ficava quieta até colocar tudo no papel. E quando dei por mim, já estava viciada. Quando eu comecei, me lembro, que eu pensava que não ia dar em nada, que ia ficar só por ali mesmo, só naqueles momentos de raiva, até porque eu nem sabia que era capaz de ir além. Mas isso não é tudo, foi ficando pior. O meu fichário passou a ter uma divisão só para os meus textos, e quando eu fique cansada de gastar tanto papel criei um arquivo do Word só para eles. Mas eu queria mais, não consegui me satisfazer em escrever só para mim ou para alguns amigos, eu precisa de mais, foi então que cheguei ao extremo de todo escritor amador (ou não) e comecei a participar da comunidade dos blogueiros. É uma comunidade onde várias pessoas que escrevem (bem ou não), compartilham textos, contos, notícias e algumas bobagens em geral. Esse foi o fim, meus companheiros. Quando dei por mim, já estava dizendo coisas como: “Eu amo meu blog”.Ou “Preciso muito atualizar meu blog, ele ta abandonado”.Ou até mesmo “Aii meu blog ta tão bonito”. Fiquei desesperada quando percebi a que ponto eu tinha chegado e resolvi me afastar desse vício, que já estava me impedindo de prestar atenção nas aulas chatas. Mas existiam alguns “amigos” que não queriam que eu abandonasse esse vício, afinal eles gostavam de ter contos para ler às vezes e de trocar estórias comigo, então esses “amigos” diziam: “Nossa você escreve tão bem” ou “Poxa Thaise escreve um livro algum dia” e coisas do tipo. Eu posso dizer meus queridos, é duro esse vício, e como qualquer outro vício você nunca fica nele, ele sempre te leva a outros, no meu caso passei a ler mais e mais, me transformei em uma devoradora de livros, daquelas que pega uns cinco livros emprestados de uma vez para sempre ter um para ler quando acabar o que está lendo. Hoje eu vejo como é difícil deixar essa vida para trás, por isso cheguei até aqui, por isso resolvi pedir ajuda, e hoje eu admito, sou uma VICIADA EM PALAVRAS.


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Só pra deixar claro, eu amo ser uma viciada em palavras.

7:27 PM

Dr. Lovisgud Ornot

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Bem, como a inspiração está a fugir de mim da mesma maneira que o diabo foge da cruz, e como preciso atualizar esse blog antes que achem que ele foi abandonado de vez, resolvi colocar pra vocês uma sequência de figuras, que na verdade é um texto do Dr. Lovisgud Ornot.
Eu me simpatizei bastante com esse homenzinho. Veja porque:

8:16 PM

Fria...

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


E o frio daquela noite de inverno era brando comparado ao seu coração
E ela se sentiu sozinha e desprotegida
E ela viu que agia em meio ao breu
E ela sabia que nunca poderia explicar suas atitudes
E não compreendia o porque de suas ações não corresponderem aos seus pensamentos
E mais uma vez ela se perdeu em meio à vida
Se distanciou de seus objetivos e abandonou seus caminhos
E já não havia mais a vontade de lutar ou de voltar
E ela ficou parada na estrada, durante aquela noite fria
E ficou como quem torce para ser salva.

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Só para atualizar...
Bem poeminha escrito há alguns minutos.
E esses dias tem sido difícieis...
De bom, somente o fato de eu ter passado direto para o próximo período na escola.

.Kisses.and.Kisses.




11:20 PM

Luiz de Camões

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Ontem teve aula de literatura e um dos poemas estudados me chamou muito a atenção. Não sei, foi algo que falou comigo. O texto fala sobre a convivência com a constante mudança, e como "mudança" tem sido o assunto principal de minha vida ultimamente, me interessei. O texto é um poema de Camões.

Vamos ao texto:


Por: Luiz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Muda-se o ser, muda-se a confiança
Todo o mundo é composto de mudança
Tomando sempre novas qualidades

Continuamente vemos novidades
Diferentes em tudo da esperança
Do mal ficam as mágoas na lembrança
E do bem, se algum houve, as saudades

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que coberto foi de neve fria
E em mim converte em choro o doce canto

E afora este mudar-se cada dia
Outra mudança faz, de novo espanto,
Que não se muda já como soía.


P.s: Soía - costumava.


.Kisses.and.Kisses.

T.M

4:48 PM

Eu quero apenas... Tudo.

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

"Invento desculpas, provoco um briga, digo que não estou. Vivo num clipe sem nexo, um pierrô retrocesso, meio bossa nova e rock 'n roll."
(Cazuza - Faz parte do meu show)

Desde de criança eu sou assim. Eu nunca podia (e ainda não posso) ficar em dúvida, porque eu sempre arrumava um jeito de não ter que escolher e ficar com tudo. Eu era daquelas crianças que ou comprava mais de um pote de sorvete ou comprava um de napolitano pra poder ter um pouquinho de cada, pelo menos.
O problema é quando esse instinto não acontece só com as roupas, com os sapatos, ou com o sorvete.
Eu sou assim com a vida.
Eu já tive pessoas que me deram um país e eu exigi um continente, e quando eu achei alguém que me deu um continente eu cismei que queria o mundo, e agora que eu tenho quem me dê o mundo eu to querendo o Sol.
Sinceramente, eu já não sei o que fazer comigo...
E como de costume, eu quero aquele colo quente que me acode e que me conforta quando eu chego em casa, e eu quero aquela tal liberdade que a noite dá. Eu quero a paixão momentânea, com todas as suas incertezas e o amor eterno, com toda a sua caretice.
E isso faz parte do meu show, de mim, da minha inconstância, do problema e solução que me torno, da minha falta de paz, do que me confunde e do que me dá forma.

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Atendendo a pedidos.
Bem hoje é um domingo frio e chuvoso e no midia player toca Cazuza, então resolvi pensar na vida e colocar no papel alguns pensamento, ou sentimentos, ou dúvidas (que seja).
.Kisses.and.Kisses.

10:17 PM

Tópicos... Apenas

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

- Por que estive tanto tempo longe? -

_ O meu computador, como o de qualquer outro mortal, morreu. Simplesmente isso, a máquina fez "puff" com direito a cheirinho de queimado e tudo, e agora após todo esse tempo consegui ele de novo, bem, na verdade agora ele tá bem melhor e mais rápido. Se tudo continuar assim pretendo voltar a postar como antes, como bem antes...

- Sobre a minha vida? -

_ Algumas coisinhas mudaram... Primeiro: "Eu sou ego, eu sou ísta", e isso se tornou ainda mais claro há uns 20 dias atrás quando recebi a notícia que teria a possibilidade de eu passar a ter um irmãozinho depois de 16 anos de unicidade. Segundo: Ganhei novos velhos amigos. Simplesmente vivi aquela frase de Shakespeare, "Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. ", e sim isso é verdade... Terceiro: Voltei a ler e estudar mais sobre Wicca. E penso ser só...

- Algo novo? -

_ Só pra não dizer que nada de bom eu fiz, vou colocar um poeminha que escrevi num outro dia qualquer, quando estava sentada num restaurante insignificante ao lado de uma bebida que nem lembro...

Just Tell

Me veja como vulgar
Como desalmada ou como depravada
Me veja como o demônio
Que te convencerá que o caminho torto é melhor

Não me importo que você negue pro mundo
Só não quero que você minta para você mesma
Apenas confesse,
Bem baixo no meu ouvido, só pra eu ouvir.
Diga o que eu já sei, diga que você me quer.

Não me importa que você vá ou que me esqueça
Mas diga pra você mesma que você me quer
Se convença que o inferno pode ser divertido
E que seu demônio pessoal pode ser bom

Não me importo que você negue pro mundo
Só não quero que você minta para você mesma
Apenas confesse,
Bem baixo no meu ouvido, só pra eu ouvir.
Diga o que eu já sei, diga que você me quer.

_ Kisses.and.Kisses _


P.s: Não gostei muito do poema, ficou muito dramático e comum...

2:30 PM

Konsequenz

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Maria estava se preparando para casar, comprou o enxoval e mobiliou o apartamento que comprara meses antes. Mal sabia ela que o noivo a abandonaria na véspera do casamento...

O dia clareava e o sol se erguia com furor, para Maria o dia seria longo, afinal aquele era o seu último dia como Maria da Rocha, no dia seguinte por volta das cinco da tarde ela se tornaria Maria de Alencar, a esposa do senhor Ricardo de Alencar, um dos melhores partidos de Santa Clara, o homem, apesar de jovem, era dono de uma boa fazenda no interior da cidade, e por milagre divino havia escolhido ela para casar.
A mulher passou a manhã revendo a lista de convidados, e cada vez que via o nome de uma família importante vibrava de alegria e entusiasmo, como se aquilo fosse um beliscão que lhe dizia que tudo não era só um sonho.
Enquanto isso, o homem, após um telefonema, sorrateiramente, deixa um de seus apartamentos do centro da cidade, e dentro de seu Mitsubishi 4X4 preto segue para a fazenda por um caminho que seguia fora da estrada, afim de que ninguém visse para onde ia.
No início da tarde, Maria recebera o vestido e correu para experimentá-lo. A mãe de Maria era a imagem da pura alegria e se apressava em ver os detalhes para que não ficasse faltando nada no grande dia.
Ricardo chegou à fazenda, e o sol já estava alto, ele estacionou o carro no gramado logo depois da entrada e começou a correr em direção ao aglomerado de quitinetes, onde moravam os empregados. O caminho pareceu mais longo que o de costume. Quando finalmente chegou á uma das casas, abriu a porta sem bater, encontrou Eliana, sentada á uma mesa de madeira e em meio a prantos desesperados. O fazendeiro tentou acalma-la. Em vão. Ela em meio ao choro e soluços, falou o mais firme que pode:
_ Se você se casar eu vou embora e tiro o seu filho de dentro de mim.
Ricardo ficou estático, não conseguia imaginar o que dizer ou o que pensar, e nem conseguia acreditar que tudo aquilo era verdade. No fundo sabia que amava Eliana e que queria seu filho, mas também sabia que para sua família o certo e devido era casar-se com a moça de boa família e casta. Ele voltou a si, e viu novamente Eliana, ali sentada chorando desesperadamente e sentiu uma dor no peito como se um punhal o tivesse atravessado. Então como que por um impulso, ele se virou e saiu batendo a porta de modo que o barulho foi ouvido até pelos vizinhos.

Maria, continuava a contar os minutos para o dia passar, ela era a imagem da ansiedade e com tudo preparado, só restava ficar imaginando como seria o grande dia.
Ricardo voltou para a cidade em alta velocidade, mas dessa vez pela estrada. Ele queria chegar rápido, não importava como. No fim da tarde, chegou á casa de Maria e com desespero se pôs a bater na porta.
Maria despertou do devaneio em que estava devido ao barulho alto e constante na porta, então se levantou e foi abrir, se surpreendeu em ver Ricardo e mesmo percebendo que a feição dele não era das melhores, deu um sorriso e disse:
_ Amor não esperava você aqui hoje.
E ele sem respirar, disparou a falar uma sucessão de fatos, que para Maria não fazia nenhum sentido, até que ela ouviu:
_ ... E eu amo Eliana e ela espera um filho meu e não posso me casar com você assim, estaria enganando nós dois. Desculpa-me Maria, mas na verdade eu não te amo. Cancele o casamento, fique com o apartamento ou não sei, a única coisa que eu sei agora é que você merece alguém que te ame de verdade.
Maria parou de sentir o chão sob seus pés, e teve a sensação de que seu corpo estava se esvaindo aos poucos, cada palavra que ele dizia machucava como um tiro e a dor fora tamanha que fez a voz quase acabar, ela com um sussurro só conseguiu dizer:
_ Mas eu te amo.
Mas era tarde, Ricardo não ouviu, ele já havia virado as costas e ido em direção ao seu carro.
A mãe de Maria que estava nos fundos da casa ouvira tudo e não conseguira fazer nada, ficou lá parada observando sem conseguir ou poder dizer uma palavra se quer.
Maria agora abandonada, sozinha, sem chão, pôs a chorar, ela agora estava envergonhada e sem rumo. A mulher foi até o seu quarto e colocou o seu vestido de noiva, se olhou no espelho e relembrou tudo que ouvira há alguns instantes antes, em seguida foi até o quarto de seus pais e em cima do armário encontrou a arma do pai que ficava ali, e entre lágrimas e sem nenhuma palavra deu um tiro na própria cabeça. O sangue, ainda quente, descia e tornava o alvo, rubro. A mãe quando ouviu o barulho despertou e voltou à realidade, correu para ver o que a filha havia feito e a encontrou caída no chão do aposento, tarde de mais, Maria estava morta. A mãe dela, sem saber o que fazer se pôs a gritar com toda a força que tinha e com todo ar que tinha nos pulmões.
Ricardo a essa hora já estava longe dali, havia voltado para a fazenda. O homem se encontrava inconsolável, chorava e gritava como uma criança assustada. Quando retornou a casa de Eliana e abriu a porta para dar a boa nova, ele a encontrou caída no chão da cozinha ao lado de uma garrafa de pesticida para horta.
Eliana quando o viu sair daquela maneira teve certeza que tinha sido abandonada e sabia que ele não voltaria mais, sem pensar duas vezes ela foi até um pequeno almoxarifado de pesticidas e venenos, pegou uma garrafa e tomou. Foi fatal, para ela e para o feto.
O fazendeiro não sabia mais o que fazer ou o que pensar, e começou a correr pela fazenda, como se quisesse fugir para um lugar onde nada daquilo estava acontecendo, até que ele chegou ao rio que cortava ao meio o lugar, o rio era fundo, cheio de pedras, de água turva e a correnteza era forte. Ricardo só conseguia pensar que havia acabado com a vida de Maria e que havia matado Eliana, foi tomado pela culpa e movido por ela se jogou no rio sem hesitar.


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Tirando as teias de aranha do meu divã.
Sei que demorei mas voltei.
O titúlo está em alemão, significa "Conseqüência",
e esse texto eu comecei a escrever sem querer,
o meu professor estava dando uns exemplos de tempos verbais
e escreveu a frase inicial e eu não resisti e fiz o resto.
Então lembrem-se, tudo que fazemos gera uma conseqüência,
direta ou indiretamente para nós....
Beijús a todos.
P.s: Saudades mil daqui.

4:32 PM

Vamos fugir?

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

O dia era chuvoso e frio, em uma sexta-feira a escola estava monótona e chata. Surge a idéia: _ Vamos fugir?
_ Para onde? – Pergunta Tom.
_ Ah, sei lá. Vamos para o centro da cidade e lá pegamos algum ônibus para algum lugar. – Respondeu Sophia, completamente elétrica e agitada pela idéia que acabara de ter.
_ Ta vamos...
Então se despediram de Rachel, que não pode ir por conta de uma prova. Colocaram o jaleco da escola federal na qual estudavam juntos há quase um ano e tomaram um ônibus rumo a parte central da pequena cidade. Durante o percurso decidiram ir para um shopping que ficava na cidade vizinha. Desceram do ônibus em que estavam e se dirigiram para o ponto do ônibus intermunicipal e o tomaram. A viagem demoraria por volta de uma hora, então os dois foram conversando, Sophia falava de como havia sido sua festa de 15 anos e sobre como era sua relação com o pai e sobre coisas típicas de pessoas que buscam se conhecerem. A viagem passou tão rápido que Tom nem percebia a hora que passava, até que Sophia com um olhar assustado e um rosto confuso diz:
_ Acho que já passamos do ponto que era pra soltar.
Tom se assusta, afinal não sabia chegar ao tal shopping.
_ Pergunte a cobradora! – Sugeriu Sophia.
E Tom o fez. O ponto onde deveria descer era o seguinte. Todos então respiraram aliviados, levantaram, puxaram a sirene e desceram do ônibus.
Os dois, como dois típicos adolescentes que fogem da escola com pouco dinheiro no bolso, ficam dando voltas no shopping, vendo vitrines e observando se as pessoas que passam em volta são bonitas ou feias.
Tom observa que o elevador do shopping era externo, e de vidro, daqueles que dá pra ver a altura em que se está, e começa com a insistente idéia de andar no elevador, como uma criança que quer andar em um brinquedo no parque. Então eles foram e subiram do primeiro ao terceiro andar. Chegaram à praça de alimentação.
_ Comeremos fast-food ou algo quente?
_ Ah Sophi, sei lá, você é quem sabe.
_ Então vamos tomar café expresso e comer pão de queijo, porque o dia está frio.
_ Está bem.
Os jovens se dirigiram até uma pequena cafeteria, Coffee Express, fizeram o pedido e se sentaram. A cafeteria ficava no meio da praça de alimentação, e era quadrada, o balcão era de granito e haviam bancos de bar em volta. O pedido chegou e eles começaram a conversar. Tom não pode deixar de perceber que o gerente do estabelecimento era um encanto e Sophia não pode deixar de comentar sobre o menino de olhos claros que estava no balcão adjacente.
Conversas, confissões, histórias, observações e risos, muitos risos.
Sophia e Tom acabaram os cafés e deram mais uma volta no shopping, e encontraram uma loja de livros e CDs, entraram e ficaram lá um tempo, folheando clássicos e novidades e vendo álbuns antigos e alguns até raros. Saíram da loja.
_ Tom vem comigo que eu quero te mostrar uma coisa.
_ Ta bem Sophi, vamos.
A garota levou Tom até o estacionamento que ficava na cobertura do prédio, a uns cinco andares, e o mostrou a vista. Tom ficou encantado. A rua vista daquela altura até parecia que era tranqüila e quieta, o vento frio soprava mais forte e o céu nublado parecia mais perto naquele momento.
_ Sophi, isso aqui é incrível.
Dizia Tom com um ar de surpreso.
_ É eu sei disso.
De repente um guarda aparece:
_ Perdoem-me, mas não é permitido ficar transitando pelo estacionamento.
_ Sim senhor, já vamos. – Respondeu Tom, com o rosto desapontado.
Voltaram para dentro do shopping e encontraram uma porta lateral, onde havia uma espécie de canteiro que servia muito bem como banco. Sentaram ali e ficaram ouvindo música do Ipod de Tom.
_ Sophia temos que voltar, nós prometemos a Rachel que voltaríamos para a escola a tempo de encontrarmos com ela.
_ É verdade vamos, já são quatro horas.
Levantaram e desceram à rua lateral do shopping, ainda em baixo de chuva fina.
_ Sophia os cigarros de cereja estão aí?
_ Estão sim.
_ Me dá um?
Sophia tira da bolsa o maço de L.A Cherry e o isqueiro. Um cigarro para cada um, eles acende e o cheiro meio doce logo sobe. Aceleraram o passo para fugir da chuva que apesar de fina era insistente. Chegaram ao ponto e ficaram lá aguardando uns cinco minutos até que tomaram o ônibus de volta.
_ Tom você nunca foi a minha casa não é.
_ É
_ Esse ônibus passa lá perto, te levo lá pra você aprender o caminho.
_ Tudo bem.
E mais uma hora de viajem de volta. Novas conversas e novos risos. Então finalmente chegaram à casa de Sophia. A empregada ainda estava lá fazendo seu trabalho. Sophia mostrou o álbum de 15 anos e a casa em geral.
O celular de Sophia toca, era Rachel.
_ Sophia onde vocês estão? Eu estou esperando há uma hora.
_ Já estamos chegando Rachel, eu juro.
_ Então ta...
Os amigos então saíram da casa de Sophia, e como a chuva havia parado, foram andando para a escola, o percurso demoraria uns dez minutos.
Quando chegaram lá, encontraram Rachel esperando junto com John e todos sentaram e ficaram conversando até o finalzinho da tarde, quando todos decidiram que já era hora de ir para suas casas. O ônibus de Rachel foi o primeiro, depois o de Sophia, Tom e John foram tomar o trem.


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Olá queridos.

Texto sobre a sexta-feira, 14 de março de 2008. Um dia em que não fiz nada de incrível, mas que me diverti como nunca. [ ^.~ ]

Beijos a todos.
E um super beijo para meu o meu amigo Luis. =)

5:44 PM

Todas as mulheres do Mundo

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

[Todas as mulheres do mundo - Rita Lee]


Elas querem é poder!

Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório,velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz


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Uma forma de dar o Parabéns para todas as mulheres do mundo.
Beijos a todas !!

11:30 PM

Bisous, Blues et la poésie

Mais um devaneio de Thaise de Melo |



[Beijos, Blues e poesia]

Ontem foi aniversário dele, pensei em fazer algo especial e depois meu quarto. Não foi bem o que aconteceu, mas mesmo assim foi bom.
Para início, não tivemos aula, eu sugeri um cinema e ele foi reunir a galera. Quando chegamos ao shopping percebemos que não havia nenhum filme que valesse a pena. Então ficamos todos sentados na praça de alimentação, duas mesas separadas, a galera em uma, cerca de dez pessoas, e na outra os amigos, éramos quatro. A galera foi embora e nós, os amigos, resolvemos voltar à escola. Ainda juntos, comemos algo e fomos para casa, bem ele veio para minha.
No fundo ele já sabia o que eu queria. E eu meio sem jeito de chamá-lo para o quarto usei a desculpa do computador. Quando entramos, ele, como de costume, deitou na minha cama e eu não resisti, deitei por cima dele e comecei a beija-lo. Tudo pareceu mais quente, o corpo mais agitado. Em minutos eu já estava nua e ele só com a roupa de baixo. A respiração ofegante, o corpo entrando em êxtase, ele deitado por cima de mim, e de repente ele pára. Sorri. E diz: “Eu adoro te ver assim.”. Começou a fazer carícias em meu rosto e com o maior sorriso, me disse a melhor frase de se ouvir: “Eu te amo.”. A felicidade me tomou por completo. Ele deitou em meus seios e ficou ali, parado. Nesse momento veio a minha mente todos os caras que gostariam de me ter e ele ali me dizendo que só o fato de estar abraçado comigo já era o suficiente para deixá-lo satisfeito. Ficamos assim, conversando, trocando juras e sentimentos. Resolvi levantar, mas ele acabou me convencendo a voltar para cama, deitamos novamente, dessa vez ele ao meu lado e eu com uma das pernas, um dos braços e a cabeça debruçados nele.
A noite estava calma e pela janela aberta entrava um vento fresco.
Ele adormeceu, e eu, como sempre, velei seu sono. Em meio ao silêncio, comecei a pensar o quanto ele é especial e único. Passado um tempo, resolvi acorda-lo, lembrei que minha mãe poderia chegar a qualquer momento. Ele acordou sorrindo e agitado. Tentei tira-lo da cama, mas ele, mais uma vez, me puxou de volta. E então começamos tudo novamente, mas desta vez, fomos até o fim.
Sorrisos... Beijos... Suspiros... Desejos... Pedidos... Gestos... Ordens...
O celular toca. Era a mãe dele, dizendo que uma dezena de pessoas já havia passado na casa dele para lhe parabenizar e pedindo que ele não demorasse muito para sair de minha casa. Já que certamente ele demoraria cerca de uma hora para completar o percurso.
Então, um tempo depois, nos vestimos, e entre beijos e conversas conseguimos sair da minha casa.

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P.s (1): Texto escrito originalmente dia 29 de Fevereiro de 2008, durante uma entediante aula de biologia e em meio á ótimas lembranças.

P.s (2): Texto escrito para ele.

7:51 PM

Cigarros de cereja e devaneios

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Em meio à confusão, me afastei e fui para um lugar onde ninguém pode me ver, mas onde eu vejo todos. Sentei de frente a uma rua onde ninguém passa. Acendi um dos meus cigarros de cereja. Comecei a olhar as formas que a fumaça fina do cigarro fazia. Um trago. Vi a fumaça sair e meus pensamentos começaram a surgir. Eu comecei a afundar dentro de mim e a tentar entender o que se passa agora.
Meu eu se dividiu em duas partes de forças equivalentes que de tempos em tempo se contrapõem e se enfrentam, mas nunca avançam ou recuam. Continuam sempre com o mesmo espaço e mesma força. Essas partes conhecidas como razão e coração, ou mais claramente, são “o que eu devo fazer” e “o que eu quero fazer”, novamente se chocaram. De um lado o desejo, do outro o sentimento.
No íntimo, sei que já me decidi pelo sentimento.
Distraio-me mais uma vez com a fumaça do cigarro. Ah! Meus cigarros de cereja, no fim eu sempre estou com eles. Vendo a fumaça esvaecer me sinto leve, como se eu sumisse junto. Por alguns segundos ao menos.
Meus pensamentos são como esferas isoladas, algo parecido com o sistema solar, uma idéia central ou a maior no momento e em volta esferas um pouco menores que giram todas no mesmo sentido, mas nunca se chocam, podem se alinhar, mas nunca se encostar. Esse é o máximo de coerência e organização em minha mente. Algo conjunto em eterno movimento.
O meu cigarro de cereja agora está no fim, sinto o gosto do último trago, e agora a realidade me chama novamente, ou melhor, ele me chama.
Tenho que ir agora, mas um dia eu volto. Quem sabe...


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Olá,
bem, sinceramente, não pretendia postar nem tão cedo, mas não sei, não estava bem hoje então resolvi nem chegar perto dos livros.
Matei uma aula e meia de matemática e passei a aula de química inteira ouvindo música. Como disse um amigo meu, o que eu matei não foi a aula, mas sim meu espírito CDF. Eu respondi que tinha sido só por hoje.
Em vez de ficar em uma sala onde eu sabia que não iria aprender nada, resolvi ir escrever.
Não se preocupem não sou nenhuma rebelde sem causa, só não estava legal hoje...

A todos Beijos!!

12:03 AM

Meu lugar

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Quando tudo me atormenta, ou me desorienta, ou mesmo quando nada me satisfaz, eu fujo. Vou para um lugar onde nada pode me abalar e onde tenho toda força, vou a um lugar e tento me encontrar ou me perder de vez.
Quando chego lá eu começo a devanear e desejar e sonhar e formular. Lá é onde ficam todas as minhas opiniões, todos os meus sonhos, todos os meus verdadeiros segredos, tudo o que eu desejaria contar, mas que sempre guardo pra mim. Nesse lugar eu encontro uma menina livre, ela pode voar e conseguir tudo o que desejar. É de lá que vem tudo que escrevo e a maioria das coisas que me inspiram. É imensurável.
Mas às vezes, também não possui luz e é sombrio e vazio, triste e quieto. Por vezes esconde ódios e amarguras. Esconde lágrimas.
Ninguém jamais foi lá comigo. Ninguém jamais quis ir lá comigo, não sei se por desinteresse ou medo. É um mundo de apenas um habitante – eu, mas não pense que lá sou solitária, pelo contrario lá tenho a minha melhor companhia, minha imaginação.
Meu esconderijo perfeito onde tudo é perfeito e exatamente do jeito que quero e desejo, um lugar aonde chego rapidamente e de onde não quero sair nunca. Um lugar incrível.
Meu obscuro.
Meu distante.
Minha mente.


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10:43 PM

"Pseudomúsica" - Dança do Créu

Mais um devaneio de Thaise de Melo |



Outro dia eu estava vendo um desses sites que fornecem letras de músicas e me surpreendi quando vi que a música mais procurada era "Dança do Créu". Analizei essa situação de várias óticas...
Primeiro fiquei triste por perceber que a música de um país que possui compositores como: Vinícios de Moraes, Cartola, Renato Russo, Pinxinguinha, e muitos outros, chegou a um patamar tão baixo, a uma qualidade tão despresível.
Segundo me surpreendi, afinal essa "pseudomúsica" só estava em primeiro lugar porque muitas pessoas a procuram, ou seja, parte do povo brasileiro realmente gosta disso.
Terceiro percebi, já ouvi dizerem que esse tipo de "música" é considerada a cultura das favelas, então se for assim, pessoas em geral marginalizadas, de baixa renda e com poucas oportunidades na vida não possuem direito nem a cultura. Ou pior, consideram sexo explicito e difamado, brigas por marido ou amante ou seja o que for, "elogios" como cachorra, galinha e putão, como uma espécie de cultura. Isso me deixa até com medo. E lembrei que além das favelas muitas pessoas do "asfalto" que possuem acesso a informação e educação também gostam dessa "pseudomúsica".
No fim fiquei no auge do stresse, afinal porque um ser em sã conciência pararia pra ler a letra de uma "música" que basicamente tem UMA palavra e (aqui no Rio de Janeiro) se pode ouvir em qualquer esquina, permitindo você aprender até por osmose?
Sinceramente, é quando vejo coisas assim que penso: Será que eu sou desse planeta mesmo?? Será que eu não caí de uma nave qualquer?? Será que essas pessoas são seres que retroagiram e voltaram a possuir um cerébro do tamanho de um caroço de ervinha??
@_@ @_@ @_@ @_@ @_@ @_@ @_@ @_@ @_@ @_@ @_@

> Mas fora esse choque de realidade mental...
Voltei a estudar hoje, fiquei muito feliz, estava com saudade já do pessoal da bagunça, e além de tudo foi bom ver calouros tomando trote e eu sair da escola limpinha. Só estou com saudade de assistir aula (sim, eu sou CDF. E sim, eu gosto de estudar), hoje só pra manter a tradição os professores não foram e eu não tive aula .... Mas tudo bem, pelo menos assim dá pra matar a saudade dos amigos sem ter que prestar atenção em mais nada.
De resto tudo Pink em minha vida.
Beijos para todos vocês meus Amores.

7:28 PM

Outro poeminha sobre saudade...

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Fecho os olhos
E logo me vem a mente,
Eu correndo para os seus braços
e encontrando o teu calor.
Então, começo a delirar
Confundido o real e a ilusão
Me perco em meio
Teus braços e mãos
Boca e lígua
Calor e corpo
Ah teu corpo
O único lugar em que me encontro.
De repente acordo
E na realidade percebo que não estás aqui
Tola
Sonhando acordada
Lembro o que é saudade
E assim tudo está terminado
Me levanto e olho além
Tentando distinguir o que é real
E o que é forjado por minha mente.

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Yeah!
Já estava com saudade do meu cantinho
E para o retorno, como prometido, poema novo.
Mais um sobre saudade (já deu pra perceber que é meu assunto favorito).
O meu carnaval foi bom, só não foi ótimo porque ele não estava comigo... mas me diverti muito com meu irmão.

Beijos a todos!

1:28 AM

Aos leitores.

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Bem meus queridos,
eu sei que fiquei um bom tempo sem escrever no blog, mas foi pela mais pura falta do que escrever, e para não escreve baboseira preferi me abster.
Mas agora voltei com essa pequena história.
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Quero agradecer a Fire do Mundo de Stephany , pelos prêmios (e pelo meme) que me concedeu. Ela disse que não precisava agradecer, mas eu sei que precisava sim. Saiba que fico muito feliz em saber que existem loucos no mundo para realmente gostar do que eu escrevo.
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1º: O meme é contar coisas peculiares/quirty things.

- Eu falo sozinha na rua
- Eu gosto de sentar em janelas ou muretas que fiquem em lugares altos
- Eu como coisas estranhas tipo clips de papel, folha de caderno e cola de isopor
- Eu imagino as pessoas fazendo sexo
- Eu faço penteados estranhos e fico fazendo poses "sexy's" em frente ao espelho

Acho que é o suficiente.

2º: Os prêmios






















3º: Os indicados

Carol - Silêncio
Willyan - Cotidiano
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Aviso aos nevegantes que viajerei dia 01/02/2007 e só volto no dia 10/02/2007, e que durante esse período difícilmente poderei atualizar o blog. Mas prometo que quando voltar terei muitos texto, histórias e poemas novos.
Beijos a todos.
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P.s: Se quiserem "analizar" algo, façam no post anterior.






1:21 AM

O beijo delas

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Era uma tarde de outono e ventava suavemente no jardim, as folhas do chão se moviam com certa agilidade. As duas meninas estavam sentadas na grama verde.
Algo diferente estava no ar.
Num movimento súbito, Ann uma linda morena de cabelos encaracolados e negros e olhos verdes, acaricia o rosto de Lucy que é mais nova uns meses, a pele branca da menina corou no exato instante em que sentiu a mão fria da amiga, os cabelos lisos e louros voaram para trás como se a cena já tivesse sido ensaiada.
_ Ann o que está fazendo? Perguntou a jovem assustada.
_ Algo que nós duas queremos já faz um bom tempo. Responde Ann com um sorriso meigo.
A menina loura então sorri e Ann se inclina e a beija. Lucy ao sentir a boca da amiga quase congela, o coração acelerado, as mãos suadas, não fazia idéia do que sentia e do que acontecia, mas mesmo assim se rendeu ao beijo. Ann por sua vez, mal acreditava que o que desejara há tanto tempo estava acontecendo, saboreava o gosto dos lábios de Lucy lentamente, como se torcesse para aquele momento nunca acabar.
Lucy voltou a si de repente se afastou da amiga, olhou nos olhos dela e perguntou:
_ Será que estamos fazendo o certo?
Ann apesar do ar de indignação, respondeu docemente:
_ Lucy eu a amo há muito tempo, e eu sei que você me ama também o que poderia estar errado entre nós?
Espantada pelo que ouviu, e surpresa pela amiga saber sobre seus sentimentos Lucy quase que por um impulso esbraveja:
_ Mas como sabe o que sinto por você?
A menina cora e abaixa a cabeça envergonhada.
Ann sorri e com um tom de alegria diz:
_ Eu sempre soube, consigo ver no seu olhar.
Então com o indicador ela levanta a cabeça da amada pelo queixo, e olhando nos seus olhos diz:
_ Eu te amo, e você também me ama e não há nada de errado nisso.
Ao ouvir isso, Lucy sentiu um arrepio, as mãos ficando molhadas, e em sua mente veio todo o ensinamento católico que lhe fora dado nos anos de colegial.
_ Ann, mas me ensinaram que isso é errado, devo lutar contra esse sentimento. Não é certo.
Disse a menina com a voz em tom de choro.
_ Lucy eu sei o que lhe ensinaram, mas nada que tenha amor puro pode ser errado, não precisa lutar contra esse sentimento. Isso será pedir para sofre pro algo que pode ser perfeito.
Lucy sorriu e com a voz baixa e trêmula, como quem não tem coragem de dizer, disse:
_ Ann... Eu te amo.
Ann mal acreditava no que ouvira. Acariciou mais uma vez a face de sua amada e a beijou, e dessa vez como quem dá o primeiro beijo de uma vida. Lucy ainda temia o que poderia acontecer, mas o coração batia tão de pressa e aquele beijo era tão perfeito, que esqueceu por uns instantes tudo que poderia ser errado e deu vazão a sensação de sonho realizado que a tomava por completo.

10:32 PM

Sempre o de Sempre

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Cansada de dizer músicas e poemas.
Cansada de dizer muitas coisas.
Cansada de dizer o mesmo.
Cansada de ser previsível.

Então o que fazer pra dizer tudo sem palavras repetidas?
Poderia dizer então que:
"O dia hoje é frio e chuvoso, mas não vi o clima e sim tua ausência"
Seria cliché, entretanto sincero.

Por fim,
Concluo que o único que conseguiu ser autêntico com relação ao amor
Foi o primeiro que disse "Eu te amo".
Os outros apenas copiaram e melhoraram a frase,
Mas no fim sempre disseram "Eu te amo".

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Um poema simples e lógico ...
Beijos a todos
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P.s: Foto por Thaise Leite


6:04 PM

Confissões Póstumas

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

Pensamentos me vem a tona. Por que fiquei tanto tempo sem escrever ?

Me lembrei. Foi porque passei muito tempo subjulgada a tua luz, que não me permitia nem ao menos respirar. Passei tanto tempo me fazendo de tola pra te ver surgir, que em certo momento acabei aprisionada em teus braços e terminei como uma tola sem dons, como uma sombra que só é percebida as vezes. Por isso quando vi a porta da gaiola aberta, fugi, fui pra longe, para um lugar onde posso brilhar.

Não pense que te odeio, ou que não me importo, ou até mesmo que o esqueci. Simplesmente aprendi a ser livre, e agora mesmo brilhando e solta sempre volto para os mesmos braços.

Costumava dizer que me deixava livre, mas só o fazias em teoria, hoje eu sei o que é ser livre e tive que aprender sem ti.

Não veja isso como uma carta de amor e muito menos como uma carta de adeus, são só sentimentos confusos que agora foram compreendidos e que por ser tarde de mais não é nescessário que sejam explicados.

Atenciosamente,
.......

7:42 PM

Prefiro TODDY ao TÉDIO

Mais um devaneio de Thaise de Melo |



Na busca por idéias comecei a ler uns textos de meu poeta exagerado, e sinceramente quanto mais leio os pensamentos dele mais descubro que não sou a única louca. Apesar de não ter metade do talento, acho engraçado, porque muitas vezes escrevo como ele.
Eu me encanto por tudo que possa embasar minhas idéias, esse é o principal motivo de ser encantada por ele. Penso que nem ele em questões como Brasil, música, atitude, comportamento, sexualidade, religião... e por aê vai.
As vezes penso que a minha alma gêmea morreu antes de eu nascer, e como não acredito em outras vidas, talvez nunca a encontre afinal. Esse pensamento me vem as vezes, mas como sou uma romântica assumida, pode ser que um fio de esperança se acenda e me mostre que um outro Cazuza "da vida" possa existir.
A maioria das pessoas quando pensam em Cazuza, idealizam: Homossexualidade, drogas, sexo e bebida, tá confesso que também me lembro de tudo isso, mas, cara, também penso em um romântico autêntico, um corajoso, um poeta perfeito, o poeta que colocou o romance "dor de cotovelo" ao som do Rock n' Roll.
Por muitas vezes quis viver como ele... Mas preferi continuar sendo a boa menina que as vezes foge de casa.
A minha última descoberta sobre ele foi o "peso cristão", isso só entende quem vive, aos que nunca ouviram falar explico: É o fato de uma pessoa ser criada em uma religião cristã e quando cresce alopra e larga todos os ensinamentos de lado e depois de um tempo isso pesa na consciência.
E isso é chato.
Eu por exemplo, já não bastavam o batizado e os ensinamentos católicos de quando era bem criança, ainda me batizei e aprendi os ensinamentos evangélicos, e por fim enchi o saco de tudo e larguei tudo de mão. Já fiz tudo que disseram pra não fazer (e provávelmente fiz pelo prazer de contrariar) e neste exato momento uso a biblía apenas como apoio para escrever o rascunho de um devaneio. Mas confesso que as vezes essa dorzinha na conciência vem...
E pra acabar esse desabafo franco, que foi o primeiro ..............
.......................
Merda, estou pensando há meia hora e não sei como terminar isso.
Vai ver é porque meus verdadeiros devaneios nunca acabam, eles simplesmente esvaecem e de repente tomam forma novamente.

8:39 PM

Pobre Poeta

Mais um devaneio de Thaise de Melo |

No silêncio do quarto
Ouve mil vozes de inspiração
E quando a solidão vem fazer companhia
Tudo parece fazer sentido
Olha para o breu e vê
Possibilidades aprisionadas em meio a imprecisão
A mente se perde em devaneios
Pobre,
Não consegue por nas linhas o que pensa
Arrisca escrever apenas o que sente.



-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

Eu sei que demorei um pouco para atualizar o blog dessa vez,
mas tenho usado toda a inspiração para escrever um conto
que talvez eu coloque aqui mais tarde.
Sobre o poema, sinceramente, não gostei...
Mas queria atualizar o blog e era o que eu tinha.



Beijos a todos que comentaram no último post !!

[^^]

5:54 PM

Nostalgia ...

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Saudade [Pablo Neruda]
-
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido..
-
-_-_-_-_-_-_-_-
-
Apenas querendo ele ...

4:35 PM

Criança

Mais um devaneio de Thaise de Melo |





Porque é tão bom ser criança?

Será pelo fato de não possuirem responsabilidades, ou porque sempre tem alguém para cuidá-los? Pode ser... Mas se você, tentar recordar lembrará que na sua infância, você achava que possuía responsabilidades e com certeza achava chato que outros cuidassem de ti.
Agora você pensa que é bom ter a vida de uma criança, porque vê o mundo com outros olhos, da mesma forma que uma criança almeja a vida de um adulto.
Creio eu que as fazes da vida mudam, e em cada faze exista uma glória e uma queda, mas de cada uma devemos levar algo de bom. E da minha época de criança trago de bom o coração, sim um coração de criança, que enxerga diversão em não fazer nada, que não guarda mágoas, que é sincero, puro, verdadeiro, um coração que é feliz pela simplicidade do sorriso alheio, do abraço amigo.
Posso afirmar com todas as letras: EU SOU UMA CRIANÇA! Não porque sou infantil, mas porque tive a sabedoria de guardar o coração da minha infância.

-_-_-_-_-_-_-_-_

Hoje eu voltei a ser criança, passei o dia na piscina com o meu primo de 9 anos, com direito a brincar de achar a moeda, apostar corrida, ver desenhos nas nuvens, dar cambalhota, e no final até de cavalinho ... Foi divertido... Boas lembranças dessa época.

Por hoje é só!
Beijos a todos !

P.s: Foto por Thaise Leite.

5:41 PM

Voar...

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Como passarinho
Que voa pra longe do ninho
E depois
Encontra o caminho de volta
São os meus pensamentos
_-_-_-_-_-_-_-_-_

Voar ...
Ai como seria bom voar,
Sem metais ao meu redor
Ou linhas pra me segurar
Simplesmente voar...

Não me atreveria nem a pedir asas
Ficaria feliz em apenas saber flutuar
Assim como os heróis
Apenas saber voar ...

Tirar os pés do chão
Sentir o vento passar
Perceber o cheiro diferente do ar
Somente voar...

Um poema de rimas chulas
Que apenas serve para um desejo expressar
Aquele antigo desejo humano
De aprender a voar.

_-_-_-_-_-_-_-_-_

Nossa a minha intenção era só colocar o primeiro versinho, mas quando comecei a escrever acabei fazendo o segundo...
É acho que já deu pra perceber o meu devaneio de hoje ... VOAR ...
Sempre sonhei com isso desde criança, em sair do chão como aqueles heróis, ou pular de um edifício gigantesco e depois voar ... Ai ai ...
Pois bem ... por hoje é só ...



Beijos especiais para:

-> Carolina do Silencio

5:35 PM

Aprendendo ...

Mais um devaneio de Thaise de Melo |


Comecei a ler um livro hoje que me fez refletir, o livro fala sobre a globalização. A princípio pensei que seria mais uma história sobre ricos e pobres, mas no fim me enganei. Esse livro além disso (porque se não houvesse ricos e pobres não seria globalização), me fez refletir sobre valores e sobre como me porto diante dos outros, em particular uma frase me chamou a atenção:


"O mundo começará a mudar quando os ocidentais se interessarem um pouco menos pelas coisas, e os orientais um pouco menos pelo sagrado, e quando, juntos, se preocuparem um pouco mais com a vida real dos humanos".

Esta citação me fez lembrar do EQUILÍBRIO, ação que nunca foi o forte dos humanos, e por conseqüência nem minha, mas que todos sempre tentaram encontrar e por buscarem tão insessantemente acabam por se afastar mais.
Como diz o velho ditado "Vivendo e Apredendo" ... e prefiro que seja assim...